terça-feira, 27 de agosto de 2013

Baboseiras


Ao longo desses dias difíceis da adolescência, vou guardando os momentos ruins e bons, as músicas e os sentimentos, as pessoas também. Andei amando bastante. Sofrendo a mesma medida. Querendo que tudo fosse diferente, mas acabo gostando do que foi por ter chegado até aqui sorrindo, as vezes chorando em outras, mas sem desistir até agora.
Aprendi muito com um amigo, o que acabam com a gente são as expectativas, nos destroem mas, logo temos que nos reconstituir novamente e nos preparar para as próximas decepções que sempre virão. Somos pessoas inteiras, especiais e a felicidade está dentro de nós. Não sei mais para onde levar esse texto, para o meu lado triste ou para o meu lado feliz. Acontece que pensei gostar de alguém que gostasse de mim da mesma maneira mas o futuro mostrou algo diferente, estranho e difícil de lidar que talvez não era o melhor para mim. Insisti no meu coração e foi ele quem mais se machucou afinal. Agora na volta para casa ele vai se recompondo aos poucos, controlando as batidas, controlando as lágrimas. Agora estou bem, repleta de caminhos a seguir, decisões que podem mudar tudo, só que algo está me impedindo, o medo, tenho muito medo que as coisas piorem quando tudo parece estar melhorando. Tem de parar de ficar na ansiedade de encontrar alguém que faça sua vida mudar outra vez, torna-la mais interessante, uma aventura a ser desvendada, porque como eu disse, essas expectativas vão formando grandes decepções ao longo do percurso, mas é difícil negar que eu gostaria de alguém ao meu lado para me dedicar outra vez, enfim, acho que eu sinto as coisas demais. A tristeza está dentro de mim, mas a alegria também e sei que um dia tudo isso não vai passar de uma baboseira adolescente mas que hoje são fortes sentimentos que lutam para sair de mim. Apenas desejo ver o sol brilhar amanhã, mesmo que a manhã seja gelada.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Entrelinhas


Viajando pelas entrelinhas da vida. Da minha vida. Mas que porra é essa? Sou eu! Fazendo merda nenhuma da vida, é sou isso mesmo. Amo como sou, estou contente com meu estado deplorável de espírito. Ouço músicas depressivas as vezes oscilo para algumas mais animadas. Me divirto num livro que me emprestaram, amo romances, amor de paixão, não sei porque, demonstrações de amor, palavras que leio me matam por dentro e isso me deixa intrigada. As vezes penso, aliás, as vezes não penso na vida como um todo, penso apenas em encontrar um amor como nos livros, e nos piores dias, me imagino em outra vida, uma vida que só o livro me fornece e só minha imaginação consegue ir mais além. Mesmo que seja irreal, gosto de me prender a um amor verdadeiro, em meus melhores sonhos gosto de ser amada perdidamente e retribuir isso, como se fosse uma pessoa realizada. Sim, isso é que me tira da vida chata e monótona, e me faz viajar sozinha nessas malditas entrelinhas, espero não ficar presa lá para sempre, quero escrever minha história e ter uma boa conclusão de que a vida não seja realmente uma merda e eu não faça parte desse mundo estúpido.