quarta-feira, 3 de abril de 2013

Julho (numa terça-feira)


E continua a doer; é como a dor que se sente no estômago quando ele está vazio e você precisa preenche-lo, pois é, é assim meu coração, um vazio doloroso que só pode ser preenchido por você. As vezes não sei o que é melhor para mim ou ambos, ficarmos separados ou juntos, mas apenas sei que sinto sua falta, não sei se sentes a minha o tanto quanto sinto a sua e também não sei como te pedir para voltar.
Não consigo escolher palavras, não consigo, não sei o que fazer, não sei como aceitar uma resposta negativa, não sei se posso suportar saber que você realmente se cansou de mim. Por isso tenho medo, medo de dizer o que sinto e não ser correspondida, não arriscar para não parecer uma boba apaixonada, na verdade, acho que não estou preparada para isso.
Não sei se sou capaz de mudar o que eu sou; e no fundo, no fundo, está escrito que o meu destino é ficar sozinha, temo não conseguir muda-lo, temo a solidão. Talvez eu ame por pavor a solidão, ou então eu nem ame de verdade. E COMO SABER? O que eu sinto agora, talvez não seja o mesmo daqui alguns segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses ou anos... Em uma terça-feira do começo de julho, sinto sono, mas sei que ao repousar minha cabeça no travesseiro você tomara conta dos meus pensamentos e espantando o que eu chamei de sono e eu acabo recorrendo a alguém que não sei se existe, mas no pouco de fé que me resta, tenho esperança de que Deus esteja ouvindo minhas súplicas e rezo para que ele tenha um propósito para a minha vida, mesmo que seja uma farsa, pelo menos é alguém com quem eu possa conversar por pensamento e que não irá me repreender, mas também não irá dizer o que estou fazendo de errado, mas espero uma chance de fazer o certo; Queria sentir o prazer em amar novamente; estou cansada desse sofrimento constante do meu coração, e sinto vergonha por tanto reclamar diante de problemas tão maiores que os meus.

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